Conceitos básicos antes de fazer qualquer investimento



Hoje, apresentarei alguns conceitos essenciais para facilitar o entendimento da próxima postagem sobre os tipos de investimentos.
RENTABILIDADE: é, basicamente, o retorno esperado de um investimento sendo a rentabilidade líquida quando é descontando custos, tarifas e inflação, já quando se trata da rentabilidade bruta não se leva em considerações o desconto de tais taxas, apenas a forma aparente do seu valor. Todo investimento tem como meta uma alta rentabilidade, ou seja, uma alta remuneração do valor inicialmente aplicado pelo investidor.

LIQUIDEZ: é a facilidade de um ativo(investimento) se transformar em dinheiro sem perdas drásticas no seu valor. Investimentos de alta liquidez são recomendados a planejamentos de curto prazo devido a essa facilidade de se resgatar o dinheiro. Um exemplo de investimento de alta liquidez, por exemplo, é a poupança. Caso o investidor precise resgatar o que tem depositado na poupança, conseguirá fazer isso de forma imediata. Já um exemplo de investimento de baixa liquidez seria a compra de um terreno em uma área rural, pois pode ser que o proprietário demore dias, meses, ou até anos, para vender o terreno. 

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO(FGC): ela é uma entidade que administra uma proteção aos correntistas e investidores, que permite recuperar até R$ 250 mil em depósitos ou créditos em instituições financeiras em caso de falência, intervenção ou liquidação. Ou seja, se o seu investimento tiver a garantia do FGC mesmo com a falência do banco em que foi investido o dinheiro, você tem a garantia de receber até os R$ 250 mil. Segue o link do site do FGC para mais informações: https://www.fgc.org.br/


CDI: é a abreviação de Certificado de Depósito Interbancário. Também conhecida como taxa DI. Esse certificado é um título emitido pelos bancos e são usados como empréstimos de curtíssimo prazo. É um tipo de título transacionado exclusivamente entre as instituições financeiras.
Esses empréstimos são feitos porque os bancos terminam todos os dias. As vezes sobra mais dinheiro no caixa de um banco e outro, que teve mais retiradas, acaba ficando com o caixa no “negativo”.E por determinação do Banco Central do Brasil, os bancos sempre dever terminar o dia com o seu caixa positivo. Assim, ele pede dinheiro emprestado de outro banco e paga a Taxa CDI como juros do empréstimo. Por isso a utilizamos como referência. Acompanhe a variação da taxa DI pelo link: http://www.b3.com.br/pt_br/ .

TAXA SELIC: é também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) é o responsável por definir a Selic. Ela é uma forte aliada no controle da inflação, uma vez com a alta da SELIC o incentivo para diminuição do consumo e consequentemente dos preços. Confira a taxa atual da SELIC pelo link: https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/SELICTAXA



IPCA: O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. Segue a tabela da variação do IPCA entre os meses de janeiro e abril de 2018.

MÊS/ANO
ÍNDICE DO MÊS
ÍNDICE ACUMULADO
ÍNDICE ACUMULADO NOS ÚLTIMO MESES
Abr/2018
0,22
0,9230
2,7627
Mar/2018
0,09
0,7015
2,6807
Fev/2018
0,32
0,6109
2,8448
Jan/2018
0,29
0,2900
2,8550



REFERÊNCIAS:

https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/fgc.asp
https://www.dicionariofinanceiro.com/liquidez/



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