INVESTIMENTO EM TÍTULOS PÚBLICOS

- agosto 12, 2018

Hoje vamos introduzir o estudo da vasta gama de investimentos disponibilizados no mercado começando pelos títulos públicos.
De maneira simples, podemos dizer que investir em tesouros públicos é quando emprestamos dinheiro com juros para o Governo para que esse possa quitar a dívida pública nacional. Esse tipo de investimento é perfeito para aqueles que visam uma boa rentabilidade e não querem se arriscar, sendo considerado um dos investimentos mais seguros (devido ao pequeno risco do Governo quebrar e não quitar a dívida).
Os títulos públicos são divididos em dois grupos: os prefixados e os pós-fixados. Os prefixados são aqueles para os quais você sabe exatamente a rentabilidade que receberá se mantiver o título até a data de vencimento. Esses títulos são indicados se você acredita que a taxa oferecida para o período (prefixada) será maior que a Taxa Selic, a taxa de juros básica da economia.

Por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal. Isso significa que é necessário descontar a inflação para obter o rendimento real da aplicação. Já os títulos pós-fixado são aqueles cujo valor é corrigido por um indexador. Assim, a rentabilidade da aplicação é composta pela Selic (taxa de juros) ou por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação do IPCA (índice de inflação). Temos, desse modo, dois tipos de pós-fixado, o primeiro é o tesouro SELIC que segue a variação da taxa SELIC. Sua remuneração é dada pela sua variação diária registrada entre a data de liquidação da compra e a data de vencimento do título. Acompanhe a taxa SELIC pelo link: http://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdiarios.asp

O segundo tesouro pós-fixado é o tesouro IPCA que te protege 100% da inflação, uma vez que seu rendimento é atrelado à variação da inflação junto com uma taxa fixa. Diferentemente da IPCA, caso haja a retirada antes da data prevista há possibilidade de perda de dinheiro. Segue a taxa da variação do IPCA e observe a grande diminuição desde 2002.

ANO	ACUMULADO DO ANO
2002	12,53%
2003	9,30%
2004	7,60%
2005	5,69%
2006	3,14%
2007	4,45%
2008	5,90%
2009	4,31%
2010	5,90%
2011	6,50%
2012	5,83%
2013	5,91%
2014	6,40%
2015	10,67%
2016	6,28%